Sugestões para oferecer ou para ler...


terça-feira, 28 de abril de 2015

GRATINADO DE FEIJÃO VERDE E COGUMELOS

Na tentativa de adoptar uma alimentação mais saudável de vez em quando perco algum tempo na internet em busca de novas receitas cujo principal ingrediente sejam legumes, que é uma das minhas perdições.
No blog "Nem acredito que é saudável" encontrei esta fantástica receita que proporciona um acompanhamento delicioso de carne ou peixe. A única alteração que fiz foi substituir o pão ralado por farelo de aveia. Fica um prato fantástico!!!
500gr de feijão verde cortado em pedaços com cerca de 2cm
sal
2 chávenas de cogumelos frescos laminados
1 cebola média picada
3 dentes de alho
200ml de natas de soja (usei natas de arroz)
azeite
1 folha de louro
sal e pimenta q.b.
1/2 chávena de farelo de aveia
coentros picados
1/2 chávena de queijo ralado

Coza o feijão verde em água com sal. Reserve.
Numa tigela misture o farelo de aveia com os coentros e o queijo. Tempere com um pouco de sal e pimenta e misture.
Faça o molho: numa frigideira salteie no azeite a cebola picada, os alhos e o louro. Acrescente os cogumelos, tempere com sal e pimenta. Deixe cozinhar até os cogumelos estarem suaves e terem libertado os sucos. Acrescente o feijão verde e as natas de soja e cozinhe durante alguns minutos até engrossar e as natas se misturarem com o sabor dos restantes ingredientes.
Coloque num tabuleiro e por cima coloque a mistura do farelo de aveia, coentros e queijo ralado.
Leve ao forno a 200º a gratinar durante cerca de 20 minutos. Retire e sirva.

sábado, 25 de abril de 2015

"IN TENEBRIS"

Há anos que procurava este livro e finalmente consegui encontrá-lo numa livraria no Porto. Aprocura foi longa mas valeu a pena, porque se me pedirem para descrever este livro numa palavra, o que me ocorre é "Arrepiante"!
Um thriller do melhor que já li até hoje... até meio a história não dá grande "pica" nem suscita grande vício, parece-nos mais um policial como tantos que já lemos.
Mas a partir de uma certa altura não se consegue largar o livro e ficamos com os sentidos todos em alerta, ao ponto de até o zunir de  uma mosca nos provacar uma camada de nervos... eh eh eh.
Tenho muita pena que no nosso país não tenham sido publicadas as restantes obras de Maxime Chattam, pois tenho a certeza que iria gostar muito de ler.

Dezenas e dezenas de pessoas desapareceram em Nova Iorque em circunstâncias estranhas. A maioria delas não foi encontrada. Mas Júlia sim. Foi descoberta viva, nua e escalpada num parque. Poderia tratar-se de um acto isolado se não fossem as fotos, todas aquelas fotos…Jovem detective em Brooklyn, Annabel O’Donnel toma a seu cargo a investigação, com o auxílio de Joshua Brolin, especialista em assassinatos e desaparições. Que monstro se esconde nas ruas de Nova Iorque? E se Júlia tivesse razão? Se fosse o próprio Diabo?...Numa atmosfera apocalíptica, Joshua e Annabel irão em breve descobrir uma porta, uma passagem… para o mundo das trevas…
Notas sobre o autor:

Nascido em Herblay, a 19 de Fevereiro de 1976. Durante a sua infância, Maxime Chattam frequenta assiduamente os Estados Unidos, o que acabará por influenciar de forma decisiva os seus romances. Desempenhou alguns papéis em telefilmes, mas abandonou essa paixão a fim de se dedicar ao seu primeiro grande amor: a escrita.

Amante de policiais, mas consciente dos conhecimentos que é necessário ter para encetar esse tipo de escrita, faz uma formação de criminologia durante um ano, onde estuda psiquiatria criminal, polícia técnica e científica e medicina legal. Assiste inclusivamente a autópsias e reúne-se com especialistas.

Dono de um talento extraordinário, os seus livros estão traduzidos no mundo inteiro. O seu último trabalho vendeu mais de 150.000 exemplares em França.

terça-feira, 21 de abril de 2015

CHIPS DE MAÇÃ

Quando se aproxima o Verão começamos a pensar nas gordurinhas que andam a mais espalhadas pelo nosso corpo (quando devíamos pensar nelas o ano inteiro) e tentar fazer opções de alimentação mais saudáveis. Começa a correria em busca de receitas saborosas, saciantes e com poucas calorias.
Foi numa dessas viagens pela net que encontrei esta receita no blog As Delícias das Guerreiras, e só vos posso dizer que este é um snack verdadeiramente saudável e delicioso!!!
2 maçãs (usei reineta e starking)
1 colher de café rasa de canela em pó
1 colher de café rasa de cardamomo em pó
1 estrela de anis
1 pitada de gengibre em pó
5 a 6 gotas de limão
água

Pré-aqueça o forno a 100º e forre um tabuleiro com papel vegetal.
Corte as maçãs, com uma faca ou com a ajuda de uma mandolina, em rodelas muito finas, mantendo a casca.
Num recipiente coloque a água com as especiarias. Coloque as rodelas de maçã na água por alguns minutos, para que adquiram o gosto das especiarias.
Coloque depois as rodelas de maçã no tabuleiro e leve ao forno 1 hora com a temperatura baixa. Vire-as e volte a colocá-las no forno para secarem mais um pouco. Vigie constantemente para que não queimem.
Desligue o forno e deixe-as arrefecer no interior com a porta aberta, para ficarem crocantes e estaladiças.
Nota: para a próxima uso apenas maçã starking, pois a maçã reineta não fica tão saborosa nem na textura ideal.

quarta-feira, 15 de abril de 2015

AÇORDA RÁPIDA DE CAMARÃO

Há dias em que nos falta mesmo a imaginação e não sabemos o que fazer para o jantar, mas felizmente temos a ajuda da internet, que nos permite espreitar nos blogs amigos e retirar algumas ideias.
Esta receita é do blog Cinco Sentidos na Cozinha e para além de nos permitir aproveitar o pão duro que se tenha em casa, proporciona um prato delicioso e com um ar muito requintado...
14 camarões médios
1 pacote de sopa de marisco instantânea
4 carcaças rijas
sal e pimenta q.b.
coentros frescos q.b.
2 ovos
1 litro de água

Leve ao lume um tacho com a água e junte o pacote de sopa de marisco instantânea. Quando estiver quase a ferver junte o camarão. Deixe cozinhar por 5 minutos e vá mexendo até a sopa engrossar um pouco. Retire o camarão e coloque-o de imediato em água bem fria.
Corte o pão em pequenos pedaços. Junte-lhe a sopa de marisco e leve a lume brando, mexendo até a açorda engrossar. Tempere a gosto de sal e pimenta, junte uma boa quantidade de coentros picados e por fim os dois ovos, Mexa para cozinhar os ovos a gosto. Desligue o lume.
Sirva a açorda com os camarões (se quiser descasque-os e misture na açorda) e polvilhe com mais coentros frescos.

segunda-feira, 13 de abril de 2015

"A ILHA DAS GARÇAS"

Mais um livro ternurento desta autora que tão bem sabe escrever e que faz com as histórias fluam como água. 
Embora tenha gostado mais do livro anterior - A Vida Secreta das Abelhas - confesso que este também mexeu comigo, pois faz-nos reflectir sobre vários aspectos do casamento e da vida em comum.
A personagem principal vagueia entre recordações de infância, uma vivência complicada com a sua própria mãe, indecisões e dúvidas a nível amoroso e, acima de tudo, com uma crise "dos 40 anos", que se pode revelar desastrosa... ou não.
No interior de um mosteiro beneditino na ilha de Egret, ao largo da costa da Carolina do Sul, repousa um misterioso trono com sereias gravadas, dedicado a uma santa que, segundo a lenda, era sereia antes da sua conversão. Quando Jessie regressa à ilha por causa de um acto de violência aparentemente inexplicável da sua excêntrica mãe, a sua vida prima pela normalidade e o seu convencional casamento com Hugh é seguro e estável. Jessie ama Hugh mas, uma vez na ilha, a atracção que sente pelo irmão Thomas, um monge que está prestes a fazer os votos solenes, é irreprimível. Rodeada pela beleza exótica dos pântanos, deltas e garças majestosas, Jessie debate-se com a tensão do desejo, com a luta e a negação dos seus próprios sentimentos, com a liberdade a que acha que tem direito e com a força inexpugnável do lar e do casamento. Será que o poder do trono da sereia é apenas um mito? Ou será capaz de alterar o seu destino? O que está prestes a acontecer irá desvendar as raízes do passado atormentado da mãe, mas, acima de tudo, permitir que Jessie se reconcilie com a vida.
A Ilha das Garças é um romance vívido sobre sereias e santos, sobre as paixões do espírito e os êxtases do corpo, iluminando brilhantemente o despertar de uma mulher para o seu eu mais profundo.
Notas sobre a autora:
Sue Monk Kidd é uma aclamada autora de biografias e no seu currículo conta já com vários prémios literários. Dois contos seus foram seleccionados para a colectânea Best American Short Stories. O romance "A Vida Secreta das Abelhas" foi nomeado para o prestigiado Orange Prize, estando já negociados os direitos para cinema.

terça-feira, 7 de abril de 2015

PERNA DE CABRITO NO FORNO

O Domingo de Páscoa, por norma, é sempre passado em casa dos meus sogros que, como bons alentejanos que se prezam, nunca deixam de ter borrego presente na mesa. Como este ano os meus sogros não estavam por cá, tentei manter a tradição dos anos anteriores, mas ao invés de borrego optei por pernas de cabrito, que nos proporcionaram um almoço divinal...

De véspera temperar as pernas de cabrito com alhos picados, louro, sal, pimenta, massa de pimentão, vinho branco, rodelas de limão e rodelas de laranja. Deixar até ao dia seguinte, voltando a carne duas ou três vezes para ir tomando o sabor da marinada.
No dia colocar no fundo do tabuleiro azeite, uma generosa camada de cebola em rodelas e um ramo de salsa e colocar por cima as pernas do cabrito. Espremer as rodelas de limão e de laranja para o líquido da marinada e regar as pernas com o mesmo.
Colocar por cima mais cebola em rodelas e um ramo de salsa e colocar por cima de cada perna um ramo de alecrim. Regar com azeite, deitar uns borrifos de vinho do Porto, polvilhar com noz moscada e levar ao forno, a 200º, durante cerca de 1h30, virando a carne de vez em quando.
Entretanto descascar batatas pequenas que se possam cozinhar inteiras e dar-lhes uma leve fervura em água e sal.
Ao fim de uma hora de o cabrito estar no forno juntar as batatas, envolvendo bem com o molho do assado (aproveitar para voltar a virar as pernas nesta altura) e deixar acabar de cozinhar.
Servir de seguida acompanhado de uma boa salada verde.

sábado, 4 de abril de 2015

"A RAINHA NO PALÁCIO DAS CORRENTES DE AR"

Levei imenso tempo a ler este livro (coisa que não é normal em mim) mas tal não se deveu ao facto do livro não ter qualidade, mas sim por ter estado de férias e com um ataque de "preguicite" para ler...
Acabei o livro e fiquei com a sensação de "quero mais"... como é que agora vou ficar sem saber como decorre a vida de Lisbeth e de Mikael? É que já sinto saudades deles!
O que me dá ânimo é que li algures que foi contratado um escritor para escrever a continuação desta saga... mas duvido que não seja tão bom como escrita pela mão de Stieg Larsson.
Não deixem de ler a trilogia Millennium... é de facto uma maravilha!

Lisbeth Salander sobreviveu aos ferimentos de que foi vítima, mas não tem razões para sorrir: o seu estado de saúde inspira cuidados e terá de permanecer várias semanas no hospital, completamente impossibilitada de se movimentar e agir. As acusações que recaem sobre ela levaram a polícia a mantê-la incontactável. Lisbeth sente-se sitiada e, como se isto não bastasse, vê-se ainda confrontada com outro problema: o pai, que a odeia e que ela feriu à machadada, encontra-se no mesmo hospital com ferimentos menos graves e intenções mais maquiavélicas…
Entretanto, mantêm-se as movimentações secretas de alguns elementos da Säpo, a polícia de segurança sueca. Para se manter incógnita, esta gente que actua na sombra está determinada a eliminar todos os que se atravessam no seu caminho.
Mas nem tudo podia ser mau: Lisbeth pode contar com Mikael Blomkvist que, para a ilibar, prepara um artigo sobre a conspiração que visa silenciá-la para sempre. E Mikael Blomkvist também não está sozinho nesta cruzada: Dragan Armanskij, o inspector Bublanski, Anika Gianini, entre outros, unem esforços para que se faça justiça. E Erika Berger? Será que Mikael pode contar com a sua ajuda, agora que também ela está a ser ameaçada? E quem é Rosa Figuerola, a bela mulher que seduz Mikael Blomkvist?
Notas sobre o autor:
Stieg Larsson (1954-2004) foi jornalista e editor responsável da revista Expo. Foi um dos maiores peritos mundiais no estudo de movimentos antidemocráticos, de extrema-direita e nazis. Morreu subitamente, pouco tempo depois de entregar à sua editora sueca os três volumes da trilogia Millennium. Tragicamente, não viveu para assistir ao fenómeno mundial em que a sua obra se transformou.