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quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

"A RAPARIGA QUE ROUBAVA LIVROS"

Este livro marca-nos realmente, é lindo, lindo, lindo!!!!
O facto de a morte ser a narradora da história é invulgar mas não deixa de ser interessante, pois vai-nos pondo a par de todos os acontecimentos, ao mesmo tempo em que nos prepara para o que está para vir.
A linguagem usada é simples e deliciosa, uma escrita fluída que se consegue saborear inteiramente.
Aborda a temática da Segunda Guerra que, embora seja já um tema muito gasto, neste livro está descrito de uma forma tão leve e serena que nos consegue prender...
A meio do livro vi o filme e achei-o igualmente bom, mas sem dúvida que o livro está muito mais recheado de pequenos pormenores e detalhes que filme algum conseguiria abrangir.
Já tenho uma saudade enorme de Liesel, a nossa pequena ladra de livros.
Este é sem dúvida um livro a ler por toda a gente, independentemente da idade.

Molching, um pequeno subúrbio de Munique, durante a Segunda Guerra Mundial. Na Rua Himmel as pessoas vivem sob o peso da suástica e dos bombardeamentos cada vez mais frequentes, mas não deixaram de sonhar. A Morte é a narradora omnipresente e omnisciente e através do seu olhar intemporal, é-nos contada a história da pequena Liesel e dos seus pais adoptivos, Hans, o pintor acordeonista, e Rosa, a mulher com cara de cartão amarrotado, do pequeno Rudy, assim como de outros moradores da Rua Himmel, e também a história da existência ainda mais precária de Max, o pugilista judeu, que um dia veio esconder-se na cave da família Hubermann. Um livro sobre uma época em que as palavras eram desmedidamente importantes no seu poder de destruir ou de salvar. Um livro luminoso e leve como um poema, que se lê com deslumbramento e emoção.
Notas sobre o autor:
Markus Zusak nasceu em 1957 na Austrália. É filho de mãe alemã e pai austríaco, cujas memórias da Segunda Guerra o inspiraram a escrever este livro. Este é o seu quinto romance e foi distinguido com vários importantes prémios e nomeações internacionais. Permaneceu 40 semanas no top dos livros mais vendidos do New York Times, tendo chegado ao 1º lugar, e 40 foi também o número de semanas de permanência na lista de bestsellers da revista Veja (Brasil). Inicialmente classificado como juvenil, este livro tem conquistado leitores de todas as faixas etárias em perto de 30 países do mundo.