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terça-feira, 26 de março de 2013

"LUA DE MEL"

Pronto... mais um livro que li mas nem por isso me agradou muito, mas como é pequeno lê-se num instantinho.
A história não deixa de ser engraçada, mas quanto a mim tem um problema: pouco diálogo... muita descrição e poucas falas.
Será que, como eu sou uma pessoa muito faladora, só gosto de livros com muitas falas e muita acção?
Se calhar é isso... eh eh eh!
Manaka e Hiroshi conhecem-se desde pequenos. Cresceram juntos, tornaram-se cúmplices, confidentes e casaram ainda muito jovens. O seu amor foi construído com base num passado em comum, mas as suas personalidades são muito diferentes.
Manaka é serena e vive de forma profunda e meditativa, mas Hiroshi continua assombrado por traumas familiares. Hiroshi sofre a perda do avô e o casal decide então partir numa segunda lua de mel para a Austrália, uma viagem que lhes vai reservar surpresas, reencontros inesperados e a forte magia dos pequenos nadas.
Banana Yoshimoto, neste romance maduro, envolve o leitor no romance de dois jovens cujo amor e inocência vai chocar com as mais torpes manifestações do género humano. Uma obra extraordinária que nos ensina a viver o amor e que se tornou num best-seller internacional com mais de 3 000 000 de cópias vendidas só no Japão.
Notas sobre a autora:
Manoko Yoshimoto nasceu em 1964, filha de Yoshimoto Takaaki, conhecido por Ryumei, provavelmente o filósofo e crítico mais importante e influente, que emergiu nos anos 60. Além de ter um pai famoso, a sua irmã, a caartonista Haruno Yoiko, é também uma figura pública.
Yashimoto cresceu numa familia liberal de esquerda, e com significativamente mais liberdade que uma típica jovem japonesa. Ainda durante o liceu, Yashimoto foi viver com o namorado.
Após terminar a licenciatura em Literatura no Nihon University Art College, Manoko adopta, deliberademente, o pseudónimo andrógino Banana e inicia o seu percurso de escritora. Os seus primeiros livros foram escritos enquanto trabalhava como empregada de balcão em Tóquio. Banana aproveitava as pausas ou o movimento mais calmo para escrever.
Uma das maiores influências da sua escrita, tanto em estilo como em conteúdo, é o trabalho de Stephen King (particularmente nas histórias que não são de terror), do qual é admiradora. Mais tarde procurou inspiração também em Truman Capote e Isaac Bashevis Singer.