Sugestões para oferecer ou para ler...


sábado, 29 de janeiro de 2011

BOLO DE IOGURTE COM CACAU E AMÊNDOA

Quando me apetece fazer um bolo e não tenho paciência de andar em busca de receitas, acabo sempre por fazer o bolo de iogurte, que é o mais simples e básico de qualquer cozinha e é uma receita que toda a gente sabe e gosta.
Desta vez resolvi dar um toque pessoal ao tradicional bolo de iogurte, adicionando um pouco de cacau e amêndoa. Ficou muito bom... ninguém diria que é um simples bolo de iogurte.

1 iogurte (aroma à escolha)
4 copos de açucar
3 copos de farinha
1 copo mal cheio de óleo
4 ovos
2 colheres de sopa de cacau em pó
1 colher de chá de fermento
100gr de amêndoa picada
* o copo utilizado para medida foi o copo do próprio iogurte

Junte todos os ingredientes (excepto o cacau e a amêndoa) e bata bem até obter uma mistura homogénea.
De seguida adicione o cacau e a amêndoa e envolva delicadamente, de modo a que fique tudo bem misturado.
Deite a massa numa forma untada e polvilhada e leve ao forno (pré-aquecido a 200º) durante 1 hora.
Desenforme depois de frio e polvilhe com açucar em pó... mas não façam como eu, que sem querer entornei o frasco de açucar em pó por cima do bolo, o que fez parecer que o pobrezito apanhou um nevão em cima... LOL!
Fica um bolo muito fofinho e com um sabor delicioso. Alguém quer ficar com esta fatia para o lanche?

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

PEIXE ESPADA PRETO NO FORNO

Peixe, peixe e mais peixe... se pudesse comia peixe todos os dias. Adoro peixe, ou não vivesse eu numa vila piscatória e confesso que até me faz alguma confusão quando há pessoas que me dizem que não gostam de peixe. Mas pronto... gostos não se discutem e há que respeitar as diferenças, certo?
Aprecio muito peixe espada e a variedade de peixe espada preto, por ser mais gordo que o tradicional, normalmente é sempre comido grelhado no carvão.
Desta vez cusquei na net e encontrei aqui, no site Gastonomias, uma receita de peixe espada preto no forno.4 postas de peixe espada preto
3 cebolas
4 dentes de alho
1 colher de chá de colorau
3dl de vinho branco
sumo de 1/2 limão
2 folhas de louro
1 raminho de salsa
700gr de batatinhas novas
azeite q.b.

Depois do peixe bem lavado, tempere-o com sal, colorau e os alhos picadinhos.
Deixe tomar gosto cerca de 30 minutos a 1 hora.
Corte a cebola em meias-luas finas e disponha-as numa assadeira untada com o azeite.
Coloque por cima as postas de peixe.
Descasque as batatas, tempere-as com um pouco de sal e espalhe à volta do peixe.
Regue tudo com um pouco de azeite, sumo de limão, o vinho brando e adicione a salsa e o louro.
Leve ao forno quente por mais ou menos 45 minutos (convém verificar se está cozido).
Sirva acompanhado com uma salada mista.
Simplesmente delicioso...
Há um ano atrás falei-vos de: Pizza de Amêijoa e Atum

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

"MULHERES DA MINHA VIDA"

Desde míuda que me lembro de ver Manuel Luís Goucha na televisão, na altura ainda com um grande bigode, a apresentar programas de culinária e já nessa altura o achava um excelente comunicador, com um grande à vontade frente às câmaras.
Os anos passaram e hoje em dia continuo a sentir uma grande admiração por esta figura do nosso panorama televisivo: é frontal, comunica como ninguém e tem um enorme sentido de humor.
Todas estas razões me levaram a ler o seu livro, que nada mais é que a transcrição de entrevistas que fez num programa televisivo.
Gostei particularmente das entrevistas a Fernanda Serrano, Alice Vieira, Maria José Ritta e a entrevista com que Goucha finaliza o livro: à senhora sua mãe.
Com tudo isto resta-me dizer: Goucha, hoje admiro-te ainda mais pelo belíssimo trabalho que fizeste com estas entrevistas.
Um livro muito fácil de ler e mais uma sugestão para a Academia dos Livros.
"Agora é a minha vez de oficiar, pondo as mulheres que respeito e admiro, e por isso são a minha vida, a falar. Mulheres dispostas a agitar-se e a dar tudo por tudo. Exemplos de perseverança, dedicação, talento e originalidade, que me enriquecem enquanto homem."
Manuel Luís Goucha

São vinte e seis as extraordinárias mulheres que Manuel Luís Goucha nos dá a conhecer neste livro. Aqui fala-se de infância e de sonhos, de vitórias e desilusões, de realidade e de afectos, de encontros marcantes. Ao dar voz a histórias de vida tão plenas como estas, começando e terminando com a sua própria mãe, o autor revela assim uma parte de si. São exemplos de vida que terão o dom de tocar e inspirar quem os ler, guiados aqui por um dos melhores entrevistadores do país.

Notas sobre o autor:
Embora nascido em Lisboa, foi, ainda em criança, viver para a Figueira da Foz, terra natal da mãe, com esta e o irmão mais novo, aquando da separação dos pais. Fez o liceu em Coimbra, onde viveu até aos 19 anos, altura em que regressou a Lisboa para começar a sua vida, independente. Vive actualmente numa quinta na aldeia de Fontanelas, concelho de Sintra.
Manuel Luís Goucha possui uma longa carreira, sendo a maior parte dela televisiva. Participou como actor na Crónica dos Bons Malandros, em 1984. Apresentou programas de culinária e, durante vários anos a Praça da Alegria, na RTP1 e, posteriormente, o Olá Portugal, na TVI.
Goucha é também autor de vários livros de culinária, nomeadamente o livro Os Doces do Manel, editado em Dezembro de 2007.
No final de 2008 co-apresentou a primeira edição do reality show Uma Canção para Ti, com Júlia Pinheiro.
Manuel Luís Goucha actualmente, apresenta em conjunto com Cristina Ferreira o Você na TV!, talk show matinal transmitido pela TVI. Co-apresenta também a segunda edição do programa Uma Canção para Ti, também na TVI.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

CREME DE ABÓBORA COM FEIJÃO VERDE E ARROZ

Gente minha amiga... não sei como tem estado o tempo na vossa zona, mas esta zona do Algarve ontem foi assolada por um temporal como há muitos e muitos anos eu não me lembro de assistir.
Ventos muito fortes, chuva intensa durante todo o dia, sem parar, de manhã à noite (e pela madrugada fora) e um frio...... de rachar.
Com este tempo está mesmo a apetecer uma sopa quentinha, daquelas que só por si quase que valem de refeição.
Vamos a isto??
500gr de curgette
1 cebola
2 colheres de sopa de azeite
700gr de abóbora
200gr de feijão verde
100gr de arroz
sal e azeite q.b.

Descascar e cortar as curgettes em pedaços juntamente com a cebola e levar ao lume coberto de água.
Quando levantar fervura jutnar a abóbora em pedaços, temperando com sal e um fiozinho de azeite.
Deixar cozer cerca de 10 minutos e reduzir a puré com a varinha mágica.
Juntar o feijão verde cortado em pedacinhos e após levantar fervura, deitar o arroz, deixando cozer por cerca de 15 minutos.
Rectificar os temperos e servir bem quente.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

PIZZA EM TROUXAS

Não é novidade para ninguém que eu gosto muito de cozinhar (senão nem teria lógica ter um blog de culinária) mas há dias em que sou invadida por uma preguiça danada, daquelas que nem me deixa aproximar dos tachos e panelas... lol.
Se vocês por vezes passam por este mesmo dilema, hoje deixo-vos uma solução muito prática e saborosa, e que fará sucesso em qualquer ocasião, especialmente se tiverem crianças em casa. Esta sugestão serviu de jantar para mim e para a minha filha...

1 base de massa de pizza fresca
queijo creme (usei Philadelphia)
4 fatias de bacon
4 salsichas
2 fatias de queijo
polpa de tomate
ervas aromáticas
sementes de sésamo

Cortar a base de pizza em quatro partes.
Barrar cada parte com o queijo creme e por cima colocar uma fatia de bacon.
Por cima do bacon colocar um pouco de polpa de tomate, 1 salsicha e 1/2 fatia de queijo.
Polvilhar com ervas aromáticas a gosto e fechar, dando a forma de trouxa, pressionando bem as extremidades.
Pincelar levemente com polpa de tomate e polvilhar com sementes de sésamo.
Levar ao forno, pré-aquecido a 200º, durante 20 minutos.
Uma bela invenção... e uma bela refeição sem precisar sujar muita louça. Não é ideal para aqueles dias de preguiça?
Mostro agora mais uma das minhas manualidades, que eu costumo fazer quando estou para aí virada: uma vela com aroma a café.
Costumo comprar velas de cheiro e quando acabam guardo os copinhos de vidro para futuras utilizações, tal como foi o caso desta vela.
Aproveitei um copo de vidro que tinha sido de uma vela, enchi de grãos de café, coloquei algumas decorações e uma velinha pequena... et voilá... com material que tinha em casa e um pouco de cola quente fiz uma bonita vela, que quando está acesa espalha um agradável aroma a café por toda a sala.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

FEIJOADA DE LULAS

Um dia destes, ao dar volta ao congelador, encontrei uma embalagem com 500gr de lulas e fiquei danada comigo mesma a pensar "Mas porque comprei eu uma embalagem de lulas tão pequena? Isto não dá para nada... Como é que eu consigo fazer uma refeição para 3 ou 4 pessoas com esta embalagem minúscula?"
Depois de praguejar contra mim mesma durante alguns minutos, fez-se luz no meu espírito e lembrei-me que fazer uma feijoada não seria má ideia e que desta forma as lulas iriam render uma bela refeição.
Ok... mãos à obra!
500gr de lulas limpas
1 cebola
2 dentes de alho
3 tomates
azeite
sal, pimenta e noz moscada
2 cravinhos
1,5dl de vinho branco
margarina
azeite
1/2 chouriço de carne
1 linguiça
1 alheira
1 lata grande de feijão manteiga
3 cenouras

Refogar a cebola picada e os alhos laminados em azeite e um pouco de margarina. Juntar o tomate pelado, partido em pedaços, o vinho branco, pimenta, noz moscada e o cravinho.
Deixar apurar um pouco e juntar as lulas em pedaços e as cenouras em rodelas. Refogar durante mais 10 minutos e acrescentar a alheira (previamente picada com um garfo), juntamente com o chouriço e a linguiça, ambos cortados em rodelas.
Deixar estufar lentamente em lume brando, mexendo de vez em quando e pressionando a alheira com a colher de pau, de modo a que parte desta rebente, o que servirá para engrossar um pouco o molho.
Acrescentar um pouco de água se necessário, deitar na panela o feijão (previamente escorrido) e deixar cozinhar mais 10 minutos, rectificando os temperos.
Servir de seguida, acompanhado de arroz branco.
Isto é o que eu chamo "comida de Inverno"... eh eh eh!

sábado, 15 de janeiro de 2011

LIÇA ASSADA NO FORNO

Há bastante tempo que não publicava uma receita de peixe, mas não pensem que é por se comer pouco peixe em minha casa.
Antes pelo contrário... por aqui come-se muito mais peixe do que carne, mas na maioria das vezes (e quando o tempo o permite) preferimos comer o peixe grelhado, pois, na nossa modesta opinião, fica mais saboroso e é muito mais saudável (e desta forma evitamos ao máximo as frituras).
Mas esta como era um grande "peixão" resolvi que o melhor seria mesmo assá-lo no forno, forma também muito apreciada por estas bandas. O peixe por aqui chama-se liça, mas sei que também há quem lhe chame taínha-liça, ou apenas taínha.

Colocar no fundo de um tabuleiro salsa, cebola em rodelas, alho picado, azeite e umas nozinhas de margarina.
Colocar a liça no tabuleiro, fazendo uns cortes no lombo e colocando dentes de alho laminados no interior dos cortes.
Em volta dispôr batatas cortadas em quartos, cobrir com salsa, cebola em rodelas, alho picado, temperando tudo com sal, pimenta e noz moscada.
Misturar 2 colheres de sopa de massa de pimentão com 2dl de vinho branco e deitar por cima do peixe e das batatas.
Regar tudo com um fio de azeite e cobrir com nozinhas de manteiga.
Levar ao forno, a 200º, regando de vez em quando com o próprio molho.
Quando o peixe estiver quase pronto, borrifar levemente com whisky, deixando no forno até estar tostadinho a gosto.
Servir acompanhado de salada e um bom vinho.... como este... Tchim Tchim... à nossa!
Dica de poupança:
enquanto o peixe cozinha, e já que tem o forno ligado, porque não aproveitar e assar também algumas castanhas para a sobremesa?

E para quem não é muito apreciador de castanhas, o que vos parece se assarem algumas batatas doces?
Assim, numa só "fornada", desde que o tamanho do vosso forno o permita, podem cozinhar 3 coisas diferentes...

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

"UM REFÚGIO PARA A VIDA"

Há uma coisa que já aprendi nos muitos anos de leitura e de vício nos livros: os bons autores raramente nos desiludem.
É o caso de Nicholas Sparks - qualquer história escrita por ele ganha uma magia tal, que é preciso um grande esforço para deixar o livro de parte e pensar fazer outra coisa...
Esta é uma história muito bonita, que aborda vários temas, desde violência doméstica, recomeço de vida, paixão, violência, insegurança, etc...
Acreditem que é um livro que vale a pena ler, arrisco mesmo a dizer que deve ser das melhores obras do autor. Com tudo isto já tenho razões de sobra para propôr mais este título para a Academia dos Livros.
Quando Katie vai viver para a pacata cidade de Southport, na Carolina do Norte, todos se interrogam sobre o seu passado. Que mistérios esconderá aquela jovem bonita que parece determinada em encobrir os seus encantos e evitar novos laços afectivos, novos relacionamentos?
No entanto, e apesar de todas as suas reservas, Katie começa a criar raízes naquela pequena comunidade, à medida que uma nova amizade e um novo amor lhe vão fazendo baixar as defesas. Sente-se cada vez mais ligada a Jo, a sua vizinha e amiga, e a Alex, o homem por quem se está a apaixonar, mas os fantasmas do passado, que minam a sua capacidade de confiar nos outros, continuam a persegui-la, a aterrorizá-la, e o peso do segredo que esconde é demasiado grande...
Neste romance avassalador, Nicholas Sparks traz-nos uma protagonista fragilizada por um amor que se desvirtuou e que tem de aprender a lidar com as suas sequelas se quiser voltar a amar.
Notas sobre o autor:
Nicholas Sparks é um contador de histórias inspirado e um profundo conhecedor dos segredos do coração humano. Todos os seus livros se tornaram bestsellers internacionais, estão traduzidos em mais de quarenta línguas e ultrapassaram os 50 milhões de exemplares vendidos em todo o mundo. De entre as quinze obras que já escreveu, seis deram origem a grandes produções cinematográficas - As Palavras Que Nunca Te Direi, Um Momento Inesquecível, O Diário da Nossa Paixão, O Sorriso das Estrelas, Juntos ao Luar e A Melodia do Adeus.
Mais informações sobre o autor podem ser consultados no site oficial www.nicholassparks.com

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

CREPES

Depois de uma tarde passada a confeccionar o doce de melão da postagem anterior, estava mesmo a apetecer alguma coisa em que pudesse usar o doce. Então a minha filha lembrou-se: crepes!
Usei a receita que uso desde os meus tempos de solteira e que me sai sempre bem e que rende cerca de 6 a 8 crepes.
125gr de farinha
2 ovos
1 colher de sopa de óleo
125ml de leite
1/2 colher de sopa de açucar em pó
Deitar todos os ingredientes numa tigela e misturar tudo muito bem com uma vara de arames, até que fique um polme homogéneo e sem grumos.
Untar uma frigideira anti-aderente com um guardanapo embebido em óleo.
Deitar uma concha do polme, agitando a frigideira para que se espalhe.
Deixar cozinhar por cerca de um minuto, e quando começar a formar pequenas bolhas, com a ajuda de uma espátula, virar cuidadosamente para cozinhar do outro lado.
Repetir a operação até que se esgote o polme, untando a frigideira sempre que necessário.
Servir os crepes com compota ou doce a gosto, ou se preferir, simples polvilhados apenas com açucar e canela.
Dá para perceber que ficaram deliciosos, não dá???

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

DOCE DE MELÃO AROMATIZADO

Há algum tempo atrás os meus sogros deram-me uma boa carrada de melões, que, por aguentarem bastante tempo em casa, têm estado guardados para quando nos dá na "real gana".
Um destes dias resolvemos partir um mas quando o fomos comer notamos que, embora doce, estava excessivamente maduro.
Como não sou apologista de deitar nada para o lixo, resolvi aproveitá-lo e preparar um doce bem aromático. Só me arrependo de ter usado açucar amarelo, pois o doce ficou com um tom muito escuro, mas de sabor ficou muito bom...
1,200Kg de polpa de melão
800gr de açucar amarelo
3 paus de canela
1 casca de limão
4 estrelas de anis

Partir a polpa de melão em pedaços e levar ao lume, num tacho grande, com os restantes ingredientes.
Após levantar fervura baixar o lume e deixar cozinhar em lume brando, mexendo de vez em quando, até atingir o ponto desejado.
Depois do doce pronto deixar arrefecer um pouco e colocar em frascos esterilizados.
Alguém quer uma tostinha para comer a meio da manhã?

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

TARTE DE LEITE CONDENSADO DE CHOCOLATE

Há certo tempo comprei em promoção umas latas de leite condensado que trazia de oferta uma unidade de leite condensado de chocolate. O que é certo é que a lata andava aos trambolhões na despensa e eu sem saber o que fazer com ela.
Improvisei e saíu esta tarte. Fotos do interior da tarte é que não há, pois não foi comida em casa.
Mas posso adiantar que o interior ficou muito cremoso, como se fosse uma mousse.
250gr de bolacha maria
250gr de manteiga
4 gemas
2 claras
1/2 limão (sumo)
1 lata de leite condensado de chocolate
uma pitada de canela em pó

Massa da tarte: moa as bolachas na trituradora até que fiquem em pó, junte a manteiga derretida em banho-maria e uma pitada de canela em pó, amassando tudo até que fique homogéneo. Forre uma tarteira com esta massa e leve ao frigorífico.
Recheio da tarte: bata as gemas juntamente com o leite condensado de chocolate e o sumo de limão. À parte bata as claras em castelo bem firme e adicione delicadamente ao preparado anterior.
Deite na tarteira previamente forrada com a base de bolacha e leve a cozer em forno brando (160º) durante 30 a 40 minutos. Depois de fria decore com açucar em pó.
Uma verdadeira tentação para os apreciadores de chocolate...

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

"O OLHO DE JADE"

Este livro foi para mim o que se chama de "uma bota díficil de descalçar". Não sei se foi da época de muitos afazeres ou se a vontade de ler era pouco, mas confesso que foi dos livros mais aborrecidos que li até hoje. Estive várias vezes para o colocar de parte e deixá-lo a meio, mas fiz um esforço e levei-o até ao fim, pois as críticas que tinha lido sobre a obra eram bastante boas.
De qualquer maneira, até ao final, não o achei nada de especial, mas como gostos não se discutem, embora eu não o tenha apreciado haverá com certeza quem goste dele, por isso apresento mais esta sugestão para a Academia dos Livros.
Mei é uma chinesa moderna e independente; tem a sua empresa em Pequim, trabalhando como detective privada. Tem automóvel, e mesmo o"luxo" mais moderno: um secretário. Um dia, o "tio" Chen, um amigo chegado da mãe, dá-lhe um caso para investigar. Pede-lhe que encontre uma peça de jade da dinastia Han, de grande valor, desviada de um museu durante os anos da Revolução Cultural quando os Guardas Vermelhos infestavam as ruas e destruíam muitos vestígios do passado. A investigação força-a a mergulhar na parte sombria e brutal da história da China - os campos de trabalho de Mao e as inúmeras mortes pelas quais jamais alguém foi responsabilizado - expondo as escolhas dolorosas feitas durante a Revolução: matar ou ser morto, amar ou viver.
O Olho de Jade permite-nos vislumbrar também a fascinante vida citadina da China moderna. Diane Wei Liang retrata com grande vivacidade a azáfama de Pequim, desde os antros de jogo e os bares que servem refeições baratas até ao esplendor da Cidade Proibida. Com um magnífico elenco de personagens, abrangendo toda a escala social dos mais humildes trabalhadores aos funcionários governamentais, a autora analisa as relações por vezes incómodas entre o brutal passado comunista da China de Mao e o seu presente cada vez mais na via do capitalismo.
Notas sobre a autora:
Diane Wei Liang nasceu em Pequim e passou parte da infância com os pais num campo de trabalho numa região remota da China. Enquanto frequentava a Universidade de Pequim, nos anos 80, participou no Movimento Democrático dos Estudantes e envolveu-se nos acontecimentos da Praça de Tiananmen, tendo-se inspirado nessa experiência para escrever a sua notável obra autobiográfica, O Lago Sem Nome, editado também em Portugal. Diane tem um doutoramento em Administração Empresarial da Carnegie Mellon University e durante mais de dez anos foi professora de Gestão nos Estados Unidos e no Reino Unido. Actualmente vive em Londres com o marido e os dois filhos do casal.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

TIGELADA DA BEIRA

Será que já está toda a gente enjoada dos doces do Natal e fim de ano, ou ainda há lugar para mais um docinho?
É que esta sobremesa, que descobir aqui no blog da Gisela é tão simples de fazer e tão deliciosa ao paladar, que ninguém consegue resistir. É daquelas sobremesas que, mesmo que já estejamos de estômago cheio, não conseguimos dizer que não.
Ponham lá a dieta de lado só por hoje e provem esta maravilha!!!
8 ovos
1 litro de leite
150gr de açucar

Bater todos os ingredientes, com a ajuda da batedeira, até ficar tudo bem misturado.
Deitar o preparado num tacho ou assadeira de barro vidrado e levar ao forno, pré-aquecido a 200º, durante cerca de 45 minutos ou até o doce estar cozido e tostado por cima.
Servir bem fresco.
Eu avisei que era muito fácil, não avisei? Agora toca a experimentar...
Mais algumas das manualidades que faço de vez em quando:
Desta vez umas velas decoradas que foram usadas numa benção de bébés...

sábado, 1 de janeiro de 2011

MOUSSE DE PÊSSEGOS

Ano novo, vida nova... e para variar cá estou eu a trabalhar... eh eh eh. Depois de uma bela noite de passagem de ano, alguém tem que trabalhar neste país, o que faz com que eu e a minha colega aqui estejamos a esta hora, ela desde as 08h e eu desde as 09h.
Com uma cara de zombies a olhar uma para a outra... é verdade... que ninguém se deitou a horas decentes.
Deixando a conversa de parte, que tal uma mousse super fácil de fazer para "estrear" este primeiro dia do ano?
500gr de pêssegos em calda
1 limão
250gr de açucar
250ml de natas
3 folhas de gelatina
bolachas torradas q.b.
café frio q.b.

Escorrer os pêssegos da calda e triturá-los, juntanto ao puré obtido umas gotinhas de sumo de limão. Entretanto colocar as folhas de gelatina a demolhar.
Bater as natas com o açucar até ficarem firmes e juntá-las ao puré de pêssego.
No final envolver as folhas de gelatina, previamente escorridas e dissolvidas numa colher de sopa de água quente.
No fundo de uma travessa colocar uma camada de bolachas torradas passadas por café, deitar por cima a mousse e decorar a gosto.
Levar ao frigorífico e servir bem fresca.
Feliz 2011 para todos os que me acompanham...