Sugestões para oferecer ou para ler...


quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

FEBRAS À PARMESIANA

Hoje publico uma receita de carne, para desenjoar dos doces e bacalhau no Natal... eh eh eh.
Tenho esta receita há muitos e muitos anos, está num dos meus cadernos manuscritos de receitas que tenho desde o tempo de solteira, por isso não faço ideia qual é a sua origem nem de onde a retirei, provavelmente de alguma revista ou alguém que me deu a receita.
Seja como for, a refeição tornou-se muito agradável. Quem disse que as receitas antigas não prestam?
5 febras
1 cebola
3 tomates
2 colheres de sopa de polpa de tomate
2 dentes de alho
1/2 cubo de caldo de carne
1dl de vinho branco
sal e pimenta q.b.
margarina
azeite
1 lata pequena de cogumelos laminados
queijo flamengo em fatias

Fazer um molho de tomate pondo a cebola picada a alourar em azeite quente. Quando loura juntar o tomate partido em pedaços, mexendo bem. Juntar ainda o vinho branco, a polpa de tomate, o alho picado, o cubo de caldo de carne, os cogumelos e temperar com uma pitada de sal e pimenta.
Deixar em lume brando até o molho ficar bem apurado.
Derreter um pouco de margarina numa frigideira e alourar as febras, temperadas apenas com uma pitada de sal e sumo de limão, até ganharem cor.
Colocar as febras num pirex, deitar por cima o molho de tomate e em cima de cada febra colocar uma fatia de queijo.
Vai ao forno quente a gratinar. Servir com massa e ovo cozido picado.
Nota: esta receita pode ser preparada com bifes de vaca, perú ou frango.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

BOLO DE PÊRAS COM NOZ E MEL

Aposto que toda a gente ainda está enjoada dos doces de Natal (eu falo por mim, comi mais do que devia e devo ter engordado um par de quilos nestes dias) mas não podia deixar de partilhar convosco esta receita retirada do verso de um pacote de açucar amarelo.
Fica um bolo muito fresco e saboroso, o problema foi ter sido pincelado com mel e depois o ter deixado na forma, pois colou de tal maneira que para desenformá-lo foi uma carga de trabalhos... daí o aspecto algo "esfarelado".
Por isso agora já sei... da próxima vez é pincelar com mel e desenformar logo de seguida!!!
120gr de açucar amarelo
120gr de manteiga
3 ovos
230gr de farinha
1 colher de sopa de fermento em pó
3 colheres de sopa de leite
60gr de miolo de noz
575gr de pêras
1 limão (raspa)
mel q.b.

Bata a manteiga com o açucar amarelo e a raspa do limão até obter um creme.
Junte os ovos e a farinha peneirada com o fermento. Mexa muito bem.
Adicione o leite e por fim envolva as pêras previamente descascadas e cortadas aos cubos e o miolo de noz partido.
Coloque a massa numa forma previamente untada com margarina e polvilhada com farinha.
Leve ao forno médio (180º) durante cerca de 50 minutos (faça o teste do palito para verificar a cozedura). Depois de cozido e ainda quente pincele o bolo com o mel.
Vai uma fatia para nos prepararmos para a passagem de ano?

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

ALETRIA COM PUDIM BOCA-DOCE

Aletria cheira sempre a Natal, certo? E é um doce que quase nunca faço em casa, pois somos mais fãs do tradicional arroz doce, feito pela minha mãe, que é o melhor do mundo, embora já tenha publicado aqui e aqui receitas de aletria.
Entretanto descobri mais esta receita no blog da Paulinha e achei-a tão simples que não resisti a experimentar. Mais uma sugestão para as nossas mesas de Natal.
500gr de aletria
1l de água
1l de leite
1 casca de limão
1 pau de canela
1 colher de chá de sal
1 colher de sopa de manteiga
350gr de açucar
1 saqueta de pudim Boca-Doce de baunilha
canela em pó q.b.

Leve a água, o leite, a casca do limão, o pau de canela, o sal e a manteiga ao lume.
Retire um pouco de leite para um recipiente, misture o pó do pudim Boca-Doce e reserve.
Retire a casca do limão e o pau de canela que tem ao lume e adicione a aletria desfeita, deixando cozinhar cerca de 5 minutos, mexendo sempre.
Findo esse tempo, adicione o açucar mexendo um pouco.
Adicione por fim o pudim Boca-Doce previamente dissolvido no leite e volte a mexer delicadamente, de modo a ficar cremoso.
Verta para uma travessa ou taças e decore a gosto com canela em pó.
Nota: o pudim a utilizar pode ser sabor de baunilha ou caramelo, conforme o que tivermos em casa.
A todos os que aqui passam desejo um Santo Natal, cheio de paz, amor, alegria e acima de tudo muita saúde.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

"O FIM DA INOCÊNCIA"

Este livro que acabei de ler chocou-me, não só pela sua linguagem "crua", como pelo facto de nós, pais, pensarmos que conhecemos bem os nossos filhos e acharmos que sabemos sempre tudo o que eles fazem... nem sempre é assim.
Um livro muito realista e uma história verídica de uma realidade que muitas vezes temos mesmo ao nosso lado (esperando que nunca a tenhamos dentro das nossas casas) que nos alerta para os perigos a que a juventude hoje em dia está exposta. Sem dúvida que deveria ser lida por todos os pais e/ou educadores.
Aqui fica mais uma sugestão de leitura para a Academia dos Livros.
Aos olhos do mundo, Inês é a menina perfeita. Frequenta um dos melhores colégios nos arredores de Lisboa e relaciona-se com filhos de embaixadores e presidentes de grandes empresas. Por detrás das aparências, a realidade é outra, e bem distinta. Inês e os seus amigos são consumidores regulares de drogas, participam em arriscados jogos sexuais e utilizam desregradamente a internet, transformando as suas vidas numa espiral marcada pelo descontrolo físico e emocional.
Francisco Salgueiro dá voz à história real e chocante de uma adolescente portuguesa, contada na primeira pessoa. Um aviso para os pais estarem mais atentos ao que se passa nas suas casas.
Uma confissãoque não vai deixar ninguém indiferente.
Terá coragem de ler?
Notas sobre o autor:
Francisco Salgueiro nasceu em Lisboa, em Junho de 1972. O pai é médico; a mãe professora. Tem duas irmãs. Foi apra o Colégio Inglês, seguindo as pisadas do pai. Na altura, com o "disco rígido" ainda muito vazio, Francisco ganhou aí um grande interesse pela cultura anglo-saxónica.
Pensou em inscrever-se em Psicologia, mas acabou por escolher o curos de Comunicação Empresarial, no Instituto Superior de Comunicação Empresarial. Passados quatro anos, estava a trabalhar na TV Cabo Portugal, na criação do Gabinete de Comunicação e Imagem.
Profissionalmente, destaca a autoria do programa Templo dos Jogos, na SIC; os artigos para a Notícias Magazine; a publicação do primeiro livro e a criação da empresa de conteúdos Letras Digitais. Actualmente é sócio da empresa de marketing digital Wibii Marketing Tailors.
Publicou, entre outros romances, Homens Há Muitos, Viva o Amor, Amei-te em Copacabana e A Praia da Saudade.
O Fim da Inocência é o seu sétimo livro.
Mais informações sobre o autor podem ser encontradas nas páginas www.franciscosalgueiro.com
e www.franciscosalgueiro.blogspot.com ou na página do Faceboobk www.facebook.com/francisosalgueiro.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

BACALHAU GRATINADO

Bacalhau lembra sempre Natal, pois normalmente este "fiel amigo" nunca falta na maioria das mesas da consoada.
Mas porque é que há-de ser sempre o tradicional bacalhau cozido com legumes a acompanhar?
Porque não uma forma diferente de confeccionar o bacalhau?
Eu e as "mulheres cozinheiras" da minha família (mãe, sogra e cunhada) já decidimos que este ano o bacalhau vai ser confeccionado de forma diferente, para desenjoar do tradicional bacalhau cozido.
Para quem quiser arriscar um bacalhau diferente neste Natal, aqui fica uma proposta...
800gr de bacalhau
1 colher de sopa de azeite
2 dentes de alho picados
200gr de cogumelos frescos
4 gemas
1 colher de sopa de farinha
4dl de leite
2 colheres de sopa de queijo ralado
sal, pimenta e noz moscada

Demolhe e desfie o bacalhau. Leve ao lume um tacho com o azeite e os alhos.
Junte o bacalhau e os cogumelos, previamente picados e deixe cozinhar um pouco.
Numa tigela, envolva as gemas com a farinha e o leite e tempere com sal, pimenta e noz moscada.
Misture este preparado com o bacalhau e leve novamente a lume brando até engrossar.
Coloque numa assadeira, polvilhe com o queijo ralado e leve ao forno até gratinar.
Sirva acompanhado de uma boa salada.

domingo, 19 de dezembro de 2010

"UM NATAL QUE NÃO ESQUECEMOS"

Comprei este livro na passada segunda-feira, na feira do livro que decorria na biblioteca da escola que a minha filha frequenta, pela módica quantia de 8€. Fico sempre desconfiada quando encontro livros baratos, acho que devem ter o preço baixo por serem obras sem interesse.
Mas ainda bem que o que eu penso nem sempre corresponde à realidade: a história é boa e carregada de emoção e leva-nos a reflectir sobre a forma como encaramos a morte.
Uma bela sugestão para quem ainda precise de comprar uma prenda de Natal e mais uma contribuição para a Academia dos Livros.
Da mesma autora de Profundo como o Mar, um romance que deu origem à obra cinematográfica com o mesmo nome, esta narrativa tem uma intensidade humana que por todos os motivos a torna uma leitura de eleição. Com aquela capacidade de empatia com as suas personagens que lhe é peculiar, Jacquelyn Mitchard conta-nos a história de uma família vulgar, pessoas ligadas por laços de amor que, numa simples noite, são afectadas por acontecimentos que inteiramente as ultrapassam, fazendo delas, no espaço de poucas horas, seres que não existiam até então.
Na antevéspera de Natal, Laura e Elliot comemoram mais um aniversário de casamento particularmente feliz, com um jantar romântico. No regresso a casa, o carro sofre uma avaria num túnel de Boston e, enquanto aguardam que os tirem dali, Laura é acometida por uma estranha dor de cabeça...
O que se segue poderia ser melodramático, não fora o estilo da autora, capaz de captar até momentos de inesperado humor. Talvez por dominar assim todos os recursos que põe ao serviço da sua narração, esta história se encontre imbuída de um espírito tão próximo do brilho irisado das paisagens natalícias.
Notas sobre a autora:
Jacquelyn Mitchard é escritora e jornalista e tem colaborado ao longo dos anos com publicações como Milwaukee Journal Sentinel, Parade, Reader’s Digest, Good Housekeeping e Real Simple. Entre os seus bestsellers encontram-se os títulos Profundo como o Mar, A Mais Amada, Um Pai muito Especial, Um Natal Que não Esquecemos e Antes Que Seja Tarde, já publicados em Portugal. Jacquelyn Mitchard vive no Wisconsin com o marido e sete filhos.

sábado, 18 de dezembro de 2010

PANNACOTTA DE CÔCO COM FRUTOS SILVESTRES

Há poucos dias encontrei leite de côco em promoção no supermercado, e comprei três latas por 1,30€. Depois foi tratar de pesquisar receitas onde pudesse usar o leite de côco e deparei-me com esta receita da Anette que me pareceu muito boa, e ainda por cima super fácil de fazer.
A única alteração que fiz, conforme a Anette sugeriu, foi aumentar o número de folhas de gelatina (usei 7 em vez das 5 pedidas na receita) e na decoração acrescentei uns frutos silvestres para ficar mais bonito.
Um doce muito chique para as nossas mesas de Natal...
400ml de leite de côco light
400ml de natas frescas
3/4 chávena de açucar amarelo
7 folhas de gelatina
doce de frutos silvestres q.b.
frutos silvestres para decorar
* a chávena utilizada tem a capacidade de 250ml

Colocar o leite de côco, as natas e o açucar numa panela e cozinhar, mexendo, sem deixar ferver.
Retirar do lume.
Enquanto isso, pôr água numa tigela, colocar as folhas de gelatina de molho e deixar repousar até ficarem moles.
Retirar e juntar ao leite de côco e natas, mexendo bem até se dissolverem.
Despejar para copos ou taças (eu usei uma forma de bolo inglês). Deixar arrefecer um pouco e levar ao frigorífico (fiz o doce de véspera).
Na altura de servir colocar por cima o doce e decorar a gosto com frutos silvestres.
Fácil, económico e muito bom!!!
Vejam agora mais uma ideia engraçada para aproveitarmos materiais que temos em casa.
No reciclar é que está o ganho, certo? Então com um simples copo de iogurte, daqueles em vidro, algumas flores secas e colocando a imaginação a funcionar, fiz uma decoração que alegra qualquer mesa.
Há um ano atrás falei-vos de: Creme de Abóbora com Côco

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

SECRET SANTA CLAUS 2010

Participei no desafio "Secret Santa Claus 2010" proposto pelo blog da B.V., que consistia em troca de prendas entre blogs (culinários e não só), pois toda a gente gosta de receber uma prendinha. E o que é mais engraçado é que essas prendas vêm de pessoas que não conhecemos, mas, devido às visitas que vamos fazendo aos blogs umas das outras, vamos-nos apercebendo dos gostos, preferências, passatempos, etc das pessoas que estão do outro lado do monitor.
Pois bem... esta manhã chegou a minha encomenda e veio da Cláudia L., que tem um blog que eu (confesso) nem conhecia muito bem, mas que já passei a pente fino e gostei muito do que vi.
Visitem o blog da Cláudia - ClaudiArts - e vejam se ela não tem umas mãos de fada.
E já agora vejam só o que ela me enviou: aqui o aspecto da caixa com o "material" todo lá dentro:


Agora o conteúdo por partes:
* uma revista de culinária com receitas muito boas
* um pacote de pipocas para microondas
* 3 marcadores de madeira, um deles já decorado
* um marcador em cortiça muito engraçado
* uma velinha de natal
* uma mini-boneca em pano (para as minhas manualidades)
* uma bolsa de pano pintada à mão para colocar flores de cheiro
* uma bolsinha de cetim com 2 pulseiras e um pendente feitos pela Cláudia
* uma bolsinha de cetim cheia de "bonecada" para os meus trabalhos manuais
* uma caixinha redonda em MDF
* uma embalagem de glitter azul

* uma bolsa em pano cheia de pacotes de chá, café, bombons, rebuçados e chupas
* um cartão com umas palavras muito simpáticas
Cláudia, obrigado do fundo do coração, adorei tudo o que me enviaste e vejo que, pelo que lês do meu blog já me conheces um pouco: sabes que adoro chá e café, que sou gulosa (LOL) e que gosto de fazer trabalhos manuais, tudo o que me enviastes vai ser guardado e usado com muito carinho.
Agora deixem-me ir contar à B.V. que já recebi a minha prendinha... hi hi hi
P.S. falando nisso, estou a estranhar que a menina para quem enviei ainda não tenha recebido. Será que os correios andam assim tão atrasados?

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

BOLINHAS DOCES DE IOGURTE COM CHOCOLATE

Tendo em casa dois iogurtes a acabar o prazo de validade no dia seguinte, e sabendo que se não os usasse ninguém os ia aproveitar, encontrei esta receita da Teresa que me pareceu o ideal para lhes dar uso.
Não usei o cardamomo como a Teresa usou pelo simple facto de não ter em casa essa especiaria. Apenas tive um "problema": no final do programa a massa não estava no ponto certo, estava algo líquida, pelo que tive que acrescentar mais alguma farinha até estar boa para tender as bolinhas.
Mas ficaram uns bolinhos bastante saborosos, como se pode ver pelas fotos...
2 iogurtes (aroma à escolha)
1 ovo
50gr de manteiga
100gr de açucar
1/2 colher de café de sal
500gr de farinha Pão Brioche Branca de Neve
1 pacote de fermento

Chocolate (vários quadrados)
1 ovo batido para pincelar

Coloque todos os ingredientes na cuba da Máquina do Pão pela ordem indicada. Seleccionar o programa "Massa".
Terminado o programa retirar a massa da máquina e sová-la 2 ou 3 vezes (neste ponto a massa estava muito líquida e tive que juntar cerca de 150gr de farinha até ficar no ponto certo para moldá-la).
Estender a massa, colocar um quadradinho de chocolate no meio e fazer uma bolinha.
Colocar as bolinhas no forno a 50º (para levedar) durante cerca de 3o minutos ou o tempo necessário até dobrarem de volume.
Pincelar com ovo batido, decorar a gosto (usei drageias coloridas e miolo de noz).
Mudar a temperatura do forno para 180º e deixar cozer 15 minutos.
Esta receita rendeu 19 bolinhas com um sabor fantástico, óptimas para o pequeno-almoço ou lanche.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

"O PRINCIPEZINHO"

Li este livro há alguns anos atrás, mas há leituras que merecem ser repetidas e esta obra é uma delas. A primeira palavra que me vem à cabeça quando falo desta obra é "doçura"... a doçura das palavras do Principezinho e a forma simplificada que as crianças têm de ver a vida, que nos leva a pensar que nós, adultos, somos mesmo umas criaturas muito complicadas.
Um livro para ser lido (e relido) em qualquer idade e mais uma sugestão para a Academia dos Livros.

Esta é a história do menino que vivia num asteróide, com os seus vulcões em miniatura e a sua linda rosa vermelha, e usava um longo cachecol a flutuar ao vento. Um dia ele resolveu viajar e visitou a Terra onde encontrou um grande amigo, que depois contou a história desse menino. Esta história foi traduzida em muitas línguas, foi lida por milhares de pessoas pequenas e grandes, e também por aqueles que, tendo-a lido quando eram pequenos a voltaram a ler na idade adulta. Tal como tu talvez daqui a muitos anos voltes a lê-la. Sabes porquê? Porque mesmo se te causar alguma estranheza ou te parecer enigmática, esta história revela-te um segredo muito simples e ao mesmo tempo muito sábio: é que as coisas mais importantes da vida são muitas vezes invisíveis para os olhos - só com o coração é que podemos vê-las! Além da leitura destas páginas, somos convidados a apreciar as aguarelas com que o autor ilustrou a sua história.

Considerado um dos grandes clássicos da literatura infantil, este livro é na verdade de alcance intemporal, podendo ser inspirador para leitores de todas as idades e de todas as culturas. Publicado pela primeira vez em Nova Iorque, em 1943, continua a ser uma das obras mais amadas e admiradas do nosso tempo.
Notas sobre o autor:
Antoine-Jean-Baptiste-Marie-Roger Foscolombe de Saint-Exupéry nasceu em 29 de Junho de 1900 e faleceu em 31 de Julho de 1944. Foi um escritor, ilustrador e piloto da Segunda Guerra Mundial, terceiro filho do conde Jean Saint-Exupéry e da condessa Marie Foscolombe.
As suas obras são caracterizadas por alguns elementos como a aviação e a guerra. Também escreveu artigos para várias revistas e jornais da França e outros países, sobre muitos assuntos, como a guerra civil espanhola e a ocupação alemã da França.
Este romance mostra uma profunda mudança de valores, e sugere ao leitor o quão equivocados podem ser os nossos julgamentos, e como eles podem nos levar à solidão. O livro nos leva à reflexão sobre a maneira de nos tornarmos adultos, entregues às preocupações diárias, e esquecidos da criança que fomos e somos.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

SOPA DE ERVILHAS E CENOURA

Faltam precisamente 10 dias para o Natal, os dias passam a correr e quando mal dermos por isso já é noite da Consoada.
Enquanto não começamos a pensar nos doces e salgados para a mesa da noite de Natal, vamos preparar uma sopa nutritiva, para nos aquecer nas noites frias e nos dar inspiração para os cozinhados dos próximos dias.
300gr de ervilhas
3 curgettes
1/2 couve coração de boi
2 cenouras
1 cebola
4 dentes de alho
1dl de azeite
1,5l de água
sal

Na panela colocar as curgettes descascadas e em pedaços, a cebola e os alhos picados, a água, o sal e o azeite.
Levar ao lume e quando os legumes estiverem cozidos triturar a sopa.
Levar novamente ao lume até levantar fervura (acrescentar um pouco de água se necessário) e juntar a couve cortada em juliana, a cenoura ralada e as ervilhas.
Rectificar os temperos e deixar ao lume até que os legumes estejam cozidos.
Servir bem quentinha, com uma fatia de pão de cereais.
Aquece o corpo e a alma....

domingo, 12 de dezembro de 2010

"O GATO MALHADO E A ANDORINHA SINHÁ"

Ora estava-se mesmo a ver que, tendo um livro com apenas 100 páginas, ia lê-lo de um fôlego. Foi mesmo o que aconteceu. Comprei dois livros para a minha filha - este e o Principezinho - para que ela os leia durante as férias de Natal, pois irá participar num projecto de leitura sobre estas duas obras no próximo mês de Janeiro.
Os livros chegaram na sexta-feira, mesmo na altura em que terminei de ler o que tinha em mãos, e resolvi pegar nesta obra de Jorge Amado.
Embora seja um género de literatura infanto-juvenil, fiquei bastante tocada pela história, pois faz-nos pensar que devemos sempre aceitar os outros, apesar das suas diferenças... mas raramente isso acontece nos dias que correm.
Aqui fica mais uma sugestão para a Academia dos Livros.

Jorge Amado escreveu "O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá" em 1948, para o seu filho João Jorge, quando este completou um ano de idade.
O texto andou perdido, e só em 1978 conheceu a sua primeira edição, depois de ter sido recuperado pelo seu filho e levado a Carybé para ilustrar.
Com ilustrações belíssimas, para um belíssimo texto, a história de amor do Gato Malhado e da Andorinha Sinhá continua a correr mundo fazendo as delícias de leitores de todas as idades.

O mundo só vai prestar
Para nele se viver
No dia em que a gente ver
Um gato maltês casar
Com uma alegre andorinha
Saindo os dois a voar
O noivo e sua noivinha
Dom Gato e dona Andorinha


Notas sobre o autor:
Jorge Amado nasceu em Pirangi, Baía, em 1912 e faleceu a 6 de Agosto de 2001. Viveu uma adolescência agitada, primeiro, na Baía, no início dos seus estudos, depois no Rio de Janeiro, onde se formou em Direito e começou a dedicar-se ao jornalismo. Em 1951 recebeu o Prémio Estaline, com a designação de "Prémio Internacional da Paz". Os problemas sociais orientam a sua obra, mas o seu talento de escritor afirma-se numa linguagem rica de elementos populares e folclóricos e de grande conteúdo humano, o que vai superar a vertente política. A sua obra tem toques de picaresco, sem perder a essência crítica e a poética. O seu sentimento humano e o amor à terra natal inspiram textos onde é evidente a beleza da paisagem, a tradição cultural e popular, os problemas humanos e sociais - uma infância abandonada e culpada de delitos, o cais com as suas misérias, a vida difícil do negro da cidade, a seca, o cangaço, o trabalhador explorado da cidade e do campo, o "coronelismo" feudal latifundiário perpassam significativamente na obra deste romancista dos maiores do Brasil e dos mais conhecidos no mundo. Fecundo contador de histórias regionais, Jorge Amado definiu-se, um dia, "apenas no baiano romântico, contador de histórias". Foi-lhe atribuído o Prémio Camões em 1994.

sábado, 11 de dezembro de 2010

MOUSSAKA GREGA

Hoje trago um prato confeccionado com um legume que eu adoro - beringela - cuja receita retirei daqui do blog da Susana B. (por onde andará esta menina? Há um ano que não publica nada).
Segundo a Susana, Moussaka é um prato típico da Península dos Balcãs e do Médio Oriente, baseado na utilização de beringelas. Apesar de fazer parte de todas as cozinhas da antiga região Otomana e de ter um nome árabe, no ocidente conhecêmo-lo melhor através da receita grega.
Vamos então à receita...


2 beringelas cortadas em rodelas
sumo de limão q.b.
450gr de carne de vaca magra picada
2 cebolas às rodelas finas
1 colher de chá de alho finamente picado
noz moscada (acrescentei eu)
400gr de tomate pelado (de preferência fresco, mas se não tiver pode ser enlatado)
2 colheres de sopa de salsa fresca picada
azeite para untar
sal q.b.
pimenta preta q.b.
2 ovos
300ml de iogurte natural magro, coado
1 colher de sopa de queijo parmesão ralado
Corte as beringelas em rodelas e regue-as com limão para que não oxidem.
Aqueça uma frigideira anti-aderente e toste as rodelas de beringela de ambos os lados. Retire-as da frigideira e reserve.
Entretanto corte as cebolas em rodelas finas, pique o alho e reserve.
Coloque a carne picada na frigideira e frite durante 5 minutos, mexendo, até tostar.
Junte as cebolas, o alho e a noz moscada. Deixe cozinhar, mexendo sempre, durante 5 minutos.
Corte o tomate em pedaços e junte à carne. Adicione também a salsa, o sal e a pimenta. Deixe ferver e cozer durante 20 minutos ou até a carne ficar tenra.
Unte uma assadeira com azeite e disponha uma camama de rodelas de beringela no fundo. Sobreponha com a mistura de carne e tape com as restantes rodelas de beringela.
Bata os ovos numa tigela, Junte, batendo, o iogurte e tempere com sal e pimenta.
Verta a mistura sobre as beringelas e polvilhe com o queijo parmesão ralado.
Leve ao forno pré-aquecido, a 180º, durante 45 minutos ou até ficar tostado.
Sirva quente, directamente da assadeira.
Nota: a Moussaka não deve ser servida de imediato, porque fica muito aguada. Depois de retirar do forno, reserve durante 20 a 30 minutos. Nessa altura a Moussaka continuará quente e as porções manterão a sua forma depois de cortadas.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

"O SEDUTOR"

Ora digam lá se nestes dias de frio o que apetece não é mesmo estar no quentinho, com uma chávena de chá e na companhia de um bom livro? Acho que para quem goste de ler (e de chá... já agora... eh eh eh) é dos melhores programas que há para as tardes de Inverno.
Outro livro de Danielle Steel que acabei de ler. Esta é a autora que preenche grande parte de uma das minhas estantes, tenho mais de 40 livros da sua autoria (sem contar com 3 que ainda estão embalados à espera de serem lidos).
Já vos falei de várias obras dela aqui, aqui, aqui e aqui e de certeza que ao longo dos tempos ainda vos irei mostrar mais algumas.
Este livro, no ínicio estava a parecer-me um bocadinho "lamechas", mas às páginas tantas revelou-se uma história muito interessante e teve um final surpreendente, que me fez acabar de ler e exclamar para mim própria "olha, quem diria que isto ia acabar assim?"
Mais uma sugestão de leitura para a Academia dos Livros.

Ter casado com Blake revelou-se uma maravilhosa aventura para Maxine: era rico, brilhante, carismático e absolutamente imprevisível. O seu único senão era a sua busca incessante por divertimento, que o mantinha constantemente afastado da família. Após cinco anos de casamento, o divórcio leva ambos a dedicarem-se àquilo de que mais gostam: ele viaja pelo mundo, seduzindo mulheres jovens, belas e famosas; ela cria os filhos em Manhattan e exerce o seu trabalho de psiquiatria com crianças e adolescentes.
Depois tudo muda...
Maxine apaixona-se por um homem que é o oposto do ex-marido: tem maturidade, é sólido e está sempre presente; e Blake muda de atitude perante a vida ao presenciar a tragédia de centenas de crianças orfãs que ficaram sem tecto após um terramoto.
A nova prespectiva da vida leva Blake a procurar Maxine, não só porque a deseja de novo, como pretende que ela o ajude num projecto humanitarista. Ela vacila perante a súbita transformação do ex-marido; porém Maxine sabe que Blake é um homem capaz de muita coisa... excepto de mudar!
Notas sobre a autora:
Escritora norte-americana, nascida em 1949, em Nova Iorque, autora de best-sellers no seu país e no estrangeiro. Escreve livros sobre dramas da realidade quotidiana ligados essencialmente ao amor, às relações conturbadas, à traição, à separação e ao sofrimento, mas com o sempre desejado desenlace feliz. Escreveu o seu primeiro livro em 1973, mas só em 1978 alcançou a fama. A partir dessa altura, foi a consagração do seu reconhecimento como uma das grandes escritoras norte-americanas. As suas obras são best-sellers em mais de 45 países. Para além de literatura para adultos, escreveu também livros para crianças. Mãe de nove filhos, interessa-se pelo bem-estar das crianças em geral, participando com porta-voz da American Humane Association (AHA). Mais de vinte obras suas foram adaptadas a séries e filmes televisivos.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

BOLO/TARTE DE MAÇÃ

Dia em que a minha filha traz colegas para casa para fazerem trabalhos de grupo é certo e sabido que tem que haver sempre bolo. O que é justo: já que as pequenas vêm para trabalhar, é merecido que no fim do trabalho tenham um bolinho para o lanche.
No último trabalho de grupo feito na minha casa, eu estava com um ataque de perguicite aguda e não me apetecia ir dar volta aos livros e cadernos de culinária em busca de uma receita.
Fui ao supermercado e encontrei este
preparado para bolo de canela da marca Branca de Neve e pensei em fazer o bolo de canela.
Depois vi que no verso do pacote vinha uma receita de tarte de maçã - resolvi antes fazer a tarte, que para mim é uma mistura de tarte com bolo.
Aqui fica a fotografia do pacote do preparado para bolo bem como a respectiva receita.
1 saqueta de preparado para Bolo de Canela Branca de Neve
4 ovos
0,75ml de óleo
4 maçãs reinetas de tamanho médio
margarina para untar
Pré-aqueça o forno a 180º e unte uma tarteira ou prato refractário.
Numa tigela deite o preparado, o óleo e os ovos e bata tudo durante 5 minutos.
Verta a massa para a tarteira.
Descasque as maçãs, parta-as em fatias médias e coloque-as na vertical dentro da massa.
Leve ao forno cerca de 20 a 30 minutos. Verifique a cozedura com um palito.
Uma fatia de bolo bem merecida para cada uma das minhas princesas.