Sugestões para oferecer ou para ler...


quarta-feira, 30 de setembro de 2009

TORRADAS DE DOMINGO

Domingo passado foi dia de eleições... e também foi dia de folga para mim.
Almocei sózinha com a minha filhota (Sr. Risonho estava a trabalhar) e depois de almoço fomos as duas até ás urnas, para que eu exercesse o meu direito/dever de voto.
Parámos para tomar um café e regressámos a casa, onde ficamos toda a tarde preguiçando, vendo filmes e a ler.
Quando o Sr. Risonho chegou a última coisa que eu me apetecia era fazer jantar.
Aproveitando o facto de ter comprado pão de forma na padaria fiz estas torradas para petiscarmos enquanto víamos os resultados eleitorais...
Pincelei fatias de pão de forma (usei de padaria e não de pacote) com azeite e polvilhar com alho em pó.
1ªs torradas
Uma fatia de queijo, pasta de atum (atum desfeito misturado com polpa de tomate), polvilhar com ervas de provence
2ªs torradas
Uma fatia de fiambre, patê de carne, uma fatia de queijo, polvilhar com cebolinho picado e miolo de amêndoa picado
3ªs torradas
Uma fatia de queijo, tiras de salsicha entrelaçadas com tiras de fiambre, borrifar com ketchup e polvilhar com oregãos.
Depois... bem, depois é só levar ao forno por meia hora e escolher o que querem beber para acompanhar.
Podem acreditar que tivemos um jantar muito agradável.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

"BONS SONHOS, MEU AMOR"

O tempo está de loucos... ou melhor, não está... o tempo está propício à estação outonal, eu é que me custa ver o Verão ir embora, pois adoro a praia e as noites amenas.
Neste momento por aqui está a chover - nada de grande chuvada, mas aquela chuva certinha, que já dá para molhar (e eu que deixei a roupa estendida... grrrr).
Curiosamente ontem esteve um belo dia de calor: fiz praia de manhã e de tarde, a temperatura da água do mar estava magnífica e fiquei na praia mesmo até ao final da tarde.
Tanta praia só podia dar numa coisa: mais um livro lido... LOL!
Este é um daqueles livros que me faz chorar facilmente. Confesso que no princípio não lhe estava a achar muita piada, mas passados os 3 ou 4 primeiros capítulos é irresistível. Mais uma vez a autora não me desiludiu...
Aqui fica mais um contributo para a Academia dos Livros. Só os corajosos se atrevem a amar.
Nova Kumalisi faria qualquer coisa pelo seu melhor amigo. Ela deve-lhe a vida.
Mas o verdadeiro teste à amizade de ambos surge quando ele lhe pede que dê à luz o filho dele.
Apesar de saber que corre o risco de destruir a amizade, Nova aceita.
Oito anos mais tarde, Nova está a criar o filho de Mal sózinha, porque Steph, a mulher dele, mudou de ideias, escassos meses antes de a criança nascer, arruinando a relação entre os dois amigos.
Agora, Leo, o filho de ambos, está gravemente doente.
E Nova quer que Mal o conheça antes que seja tarde demais.
Na tragédia descobrirão, finalmente, o quanto significam um para o outro.
Notas sobre a autora:
Apaixonada desde sempre pela palavra esrita, Dorothy Koomson escreveu o seu primeiro romance aos 13 anos.
A Filha da Minha Melhor Amiga foi o seu primeiro livro editado em Portugal. A história comovente de duas amigas separadas pela mentira e unidas por uma criança encantou os leitores portugueses.
Pedaços de Ternura, igualmente bem sucedido, consagrou a autora como uma das grandes referências do género no nosso país.
Descubra mais sobre a autora em www.dorothykoomson.co.uk

sábado, 26 de setembro de 2009

LASANHA DE CURGETTE COM QUEIJO

Quando vejo lasanhas com legumes fico sempre encantada, pois cá em casa a lasanha é sempre com carne - com legumes a minha filha nem lhe toca.
Por isso desta vez decidi fazer uma lasanha só para mim (que, como é óbvio, me rendeu mais que uma refeição) e podem ter a certeza que não é a última vez que a farei.
A receita é da revista "Saúde à Mesa" do passado mês de Agosto e adapta-se perfeitamente a vegetarianos.

500gr de curgettes
1 colher de café de sal
2 colheres de sopa de farinha de milho
2 colheres de sopa de cebolinho picado
pimenta q.b.
1 colher de sopa de azeite
8 folhas de lasanha
100gr de milho-doce cozido
150gr de queijo magro ralado
50gr de queijo mozzarella ralado

Lave e corte as curgettes às rodelas, coza-as em água com sal, escorra-as e reserve o caldo.
Dilua a farinha de milho em 2,5dl do caldo da cozedura da curgette e leve ao lume até engrossar. Polvilhe este molho branco com o cebolinho e tempere com pimenta.
Unte um tabuleiro de forno com o azeite e faça camadas alternadas de folhas de lasanha, curgette e milho, queijo magro ralado e molho branco. Termine com o molho e polvilhe com o queijo mozzarella.
Leve ao forno a 180º e deixe gratinar durante cerca de 25 minutos.
Retire, deixe arrefecer um pouco e sirva.
Informação Nutricional da revista "Saúde à Mesa":
Ingredientes para 4 pessoas
Calorias por dose: 353 Kcal
Interesse Nutricional: a curgette é um vegetal rico em minerais como o fósforo e o ferro e vitaminas do complexo B, além de ter um elevado teor de fibras solúveis.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

ARROZ DE ESPINAFRES

Um acompanhamento mesmo como eu gosto, pois junta dois ingredientes do meu agrado: arroz e espinafres.
Esta é daquelas coisas que a minha filha nem lhe toca, pois tem "verde", mas em compensação eu adoro e como pelas duas.
A receita é do livro "Tesouro da Cozinha Regional Portuguesa" e fica um arroz tão saboroso que acompanha bem peixe ou carne. Neste caso foi serviu de companhia a uns carapauzinhos fritos...
200gr de espinafres
1 cebola pequena
2 dentes de alho
1dl de azeite
200gr de arroz
água
sal

Picam-se as cebolas e os dentes de alho e levam-se ao lume com o azeite. Logo que a cebola esteja loura adiciona-se os espinafres. Refoga um pouco.
Adiciona-se a água a ferver (3 vezes o volume do arroz), o arroz lavado e enxuto e o sal.
Deixa-se fervilhar durante 5 minutos.
Coloca-se o tacho destapado no forno já quente para acabar de cozer.
Et voilá... fica com este aspecto delicioso.
Querem vir almoçar comigo?

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

BOLO DE FUBÁ

Decididamente eu e os bolos de fubá não nos entendemos bem.
Quando vejo bolos de fubá nos outros blogs e olho para as fotos fico sempre com água na boca, mas quando os faço em casa os bolos ficam sempre maçudos e muito "pesados", o que não me satisfaz... já me tinha acontecido
aqui e com este bolo voltou a acontecer de novo.
Comprei um pacote de Fubá de Milho da marca "Mimoso" e fiz a receita que vinha no verso do pacote e que passo a descrever:
2 copos de açucar
4 ovos
200ml de leite de vaca
200ml de leite de côco
2 colheres de sopa de margarina
1 copo de farinha de trigo
2 copos de fubá
1 colher de sopa de fermento em pó
canela em pó para povilhar
* o copo utilizado tem a capacidade de 220ml

Bata no liquidificador os ovos, a margarina e o açucar até clarear.
Acrescente o leite de côco e o leite de vaca. Continue batendo e vá acrescentando o fubá, a farinha de trigo e o fermento em pó até misturar bem.
Unte a forma com margarina e polvilhe com açucar e canela em pó.
Despeje a mistura na forma e leve ao forno, pré-aquecido a 180º, durante 40 minutos.
Nota: Como podem verificar fica um bolo grande e muito bonito, mas maçudo demais para o meu gosto.
Fica a receita registada para quem quiser experimentar.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

ALHO FRANCÊS À BRÁS

Quando apanho produtos em promoção tenho a mania de os comprar em grandes quantidades - foi o que aconteceu na semana passada com o alho francês.
Mas como não os gastei todos na sopa, e como é um legume que eu gosto muito (nem que seja só escaldado e servido em saladas) resolvi fazer esta "misturada" que resultou numa espécie de bacalhau à Brás - mas sem bacalhau... claro... LOL!
Lavar 3 alhos franceses grandes, aproveitar apenas a parte branca (a parte verde pode ser cortada em juliana e aproveitada para sopa), cortar em rodelas de espessura média e saltear numa frigideira com um pouco de margarina.
Juntar tirinhas de bacon e deixar saltear mais um pouco.
Deitar batata palha a gosto e deixar cozinhar durante alguns minutos, mexendo sempre.
À parte bater 3 ovos com 3 colheres de sopa de leite, temperar com pimenta moída (não é necessário sal pois o bacon já é salgado) e deitar na frigideira, envolvendo e mexendo sempre até cozinhar os ovos, mas sem deixar secar muito.
Acompanhar com rodelas de tomate.
Aqui fica um prato ligeiro, barato e delicioso.
Há um ano atrás falei-vos de: Pastéis Negros

terça-feira, 22 de setembro de 2009

"NÃO SEI NADA SOBRE O AMOR"

Eu não vos disse que, agora que já tenho mais tempo, era devorar livros uns atrás dos outros?
Eu avisei... e cá está mais um que foi acabado de ler no passado Domingo e que quero partilhar convosco e dar de novo o meu contributo para a Academia dos Livros.
Confesso que quando ouvi que a Júlia Pinheiro ia lançar este livro pensei "Mas agora toda a minha gente escreve livros?"
Não estava a ver a Julinha a divagar sobre o amor... mas afinal enganei-me: este livro revelou-se uma agradável surpresa, com uma forma de escrita muito ligeira e de fácil entendimento.
Quando desceu ao riacho, mantilha na cabeça e coração aos pulos, Maria da Glória não sonhava que aquele encontro fortuito com o macho da aldeia iria marcar para sempre a sua vida. Esperava sair dali com namoro anunciado e quem sabe até com casamento marcado. Saiu à pressa, com a roupa ensaguentada, as entranhas viradas e a semente de Maria da Purificação na barriga. Estava lançado o destino das mulheres desta família na qual as palavras prazer, carinho, paixão e amor permanecerão para sempre um mistério.

Júlia Pinheiro estreia-se na escrita com uma história surpreendente e apaixonante sobre quatro mulheres que nada sabem sobre o amor. Ao longo destas páginas não suspiramos de amor, não nos empolgamos com casos de paixão arrebatadora, nem choramos com casamentos felizes. Somos levados através de uma saga familiar que se inicia nos anos 30 onde os sentimentos eram um infortúnio e o prazer uma pouca-vergonha. Não Sei Nada Sobre o Amor traça o retrato de uma sociedade e de um país ao longo de quase 70 anos de História, através do olhar de Maria da Glória, a avó, Maria da Purificação, a filha divorciada, Ana Clara, a neta mãe solteira, e Benedita, a bisneta, que, apesar de todas as expectativas, não se casa com nenhum príncipe encantado.
Notas sobre a autora:
Júlia Pinheiro é profissional de comunicação. Actualmente apresenta diariamente As Tardes da Júlia na TVI, programa líder de audiências. Apresentou inúmeros programas nos três canais de televisão nacionais.
Formada em Línguas e Literaturas Modernas pela Universidade Nova de Lisboa, com uma pós-graduação em Comunicação Social pela Universidade Católica Portuguesa, é coordenadora e docente do curso de pós-graduação em Televisão na Universidade Autónoma de Lisboa.
É casada, mãe de três filhos e gostava de ter sido arqueóloga.

sábado, 19 de setembro de 2009

PÃO DE SEMENTES

Abençoada a criatura que inventou a Máquina de Pão, utensílio que já se tornou indispensável na minha cozinha e em muitas cozinhas por essa blogosfera fora.
Há alguma coisa melhor do que um pão acabado de fazer? E o aroma a pão quente que invade toda a casa enquanto a máquina funciona? É de perder a cabeça...
Aqui vos deixo mais uma receita de pão retirada do livro "Larousse 100% Sabor - Aprender a Fazer Pão". Ideal para todos aqueles que gostam de um pão com o "croc-croc" das sementes...
270gr de farinha de trigo
230gr de farinha integral
110ml de água
200ml de leite
2 colheres de café de sal
1 colher de sopa de mel
1 colher de sopa de azeite
2 colheres de café de Fermipan
100gr de mistura de sementes (usei papoila, linhaça castanha, abóbora e sésamo)

Coloque a água e o leite na máquina e junte-lhes o sal, o mel, o azeite e as farinhas. Adicione o fermento, distribuindo-o sobre as farinhas.
Seleccione o programa "Pão Integral", peso de 750gr e tostagem média e ligue a máquina.
Ao sinal sonoro adicione a mistura de sementes.
E depois esperem... e comprovem se não é dos melhores pães que já provaram...
CHAMADA DE ATENÇÃO PARA BLOGS DE CULINÁRIA:
Fui alertada pela minha amiga Patanisca que no site Rosa10 estava uma foto e receita literalmente "roubadas" do meu blog, pois está publicada sem fazer referência à fonte.
Afinal não está só uma foto e receita minhas... estão montes delas... devo estar a ficar importante para um site tão "grande" se aproveitar do trabalho que eu tenho na cozinha.
Verifiquem se não estão por lá as vossas fotos... é que encontro montes de receitas e fotografias que me parecem familiares. Cliquem onde diz "Gastronomia" e podem verificar que há muitas receitas minhas e, tenho a certeza, que vossas também.
Já me registei no site, mas o meu registo ainda não foi aceite...

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

CREME DE CENOURA E AIPO

O tempo mudou... qual não é o meu espanto quando ontem à noite, enquanto eu lutava com o sono para acabar de ver a novela, começo a ouvir um som familiar vindo da rua.
Pensei que o sono me tinha vencido e que estava a sonhar, mas mesmo assim levantei-me para ver o que se passava - era chuva!!!
Ontem à noite a primeira chuvada da estação deu o ar da sua graça em Sagres - foi bom sentir o cheiro da terra molhada, é o primeiro sinal que o Inverno está próximo, há que dar volta à roupa quente e aos agasalhos.
Chuva = frio.......... frio = sopa......... LOL!
Roubei esta receita ao blog da Marizé e fiquei com uma sopa mesmo como eu gosto: muito cremosa, de sabor apurado, cheia de vitaminas e que aconchega o estômago.
2 colheres de sopa de azeite
1 cebola picada
2 cenouras descascadas e cortadas em pedaços
1 talo de aipo com rama cortado em fatias
2 chávenas de caldo de legumes
1/2 chávena de vinho branco
sal e pimenta a gosto
* a chávena utilizada tem a capacidade de 200ml

Aqueça o azeite numa panela mão muito grande e sobre lume médio alto.
Refogue a cebola até estar macia, junte a cenoura e o aipo, mexa e deixe cozinhar tapado durante mais ou menos 5 minutos.
Refresque com o vinho, mexa e deixe evaporar.
Junte o caldo e deixe fervilhar 15 minutos.
Reduza a puré, acerte a consistência com mais caldo se necessário e tempere de sal e pimenta.
Sirva bem quente.
Obrigado Marizé por esta maravilha!
Mostro agora mais uma das minhas "obras-de-arte": uma caixa de chá que me encomendaram.
A única coisa que me disseram foi que era para uma rapariga de 20 anos e que deveria combinar com uma cozinha em tons de amarelo.
Adorei fazer este trabalho e acho que o resultado final foi muito satisfatório.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

DOCE DE FIGO

Conta a minha mãe que o meu avô costumava dizer que a terra da nossa horta era de óptima qualidade, pois tudo o que lá fosse semeado nascia em grande quantidade.
Bem... não é sempre assim com todas as sementes que o "meu agricultor" lança à terra, mas é verdade que certos produtos vêm em grande carga.
Foi o caso dos figos: as figueiras ficaram bem carregadas este ano - deu para comer muitos, oferecer mais ainda e, quando já não podíamos ver figos à frente, resolvi fazer doce.
Vou confessar uma coisa: não gosto muito de mexer em figos, por isso a tarefa de os descascar ficou a cargo do Sr. Risonho.
1,5kg de figos arranjados (sem pele e cortados ao meio)
500gr de açucar
casca de um limão

Colocar tudo no tacho e levar a lume forte, até que o açucar esteja todo derretido e o preparado esteja líquido.
Nessa altura baixar o lume e ir cozinhando em lume brando, mexendo de vez em quando, até estar no ponto desejado. No final retirar a casca de limão e triturar o doce com a varinha mágica.
Deixar arrefecer um pouco e colocar em frascos.
Rendeu 4 frascos, sendo que 3 deles foram para oferecer e um ficou para nós (de outra forma ia andar a comer doce de figo até aos 90 anos).
Não ficou excessivamente doce e tem um aroma muito agradável a limão. Ficou com a consistência que eu gosto: nem muito líquido nem muito grosso. Quem preferir mais espesso é questão de deixar mais tempo ao lume.
Se quiserem uma bolacha para o lanche, estejam à vontade...
Há um ano atrás falei-vos de: Flan de Curgettes Raladas

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

"OS APANHADORES DE CONCHAS"

Mais um livro lido e arrumado na estante. Agora que começo a ter mais tempo para ler, é devorar livros atrás de livros e ficar a ler até às tantas (o que me rende uma cara ensonada na manhã seguinte).
Não sei se já reparam mas este livro, tal como outros de que tenho falado aqui, fazem parte de uma colecção da revista "Sábado" cujo livro (comprando a revista) tem o preço adicional de 1€.
Para quem estiver interessado na próxima semana começa a ser lançada uma nova colecção de livros (um por semana às quintas-feiras) pelo preço adicional de 1,50€ cada livro.
Mas deixando de publicidade gratuita (LOL) falemos agora do livro... a melhor palavra que tenho para descrever este livro é "doce". Uma leitura muito agradável e mais um contributo para a Academia dos Livros.
Depois de ter estado às portas da morte por um enfarte, Penelope Stern, filha de um pintor de fama internacional, começa a ver a vida com outros olhos. A sua estabilidade afectiva está ligada a uma série de acontecimentos ocorridos no passado.
Conviveu com as suas sequelas dolorosamente, mas agora está disposta a recapitular...
Decide voltar à Cornualha, onde decorreu a sua juventude, e não desistirá enquanto não conseguir compreender a sua própria história bem como a dos membros da sua família. Nesse passado ocupa um importante lugar um quadro pintado pelo seu pai "Os Apanhadores de Conchas", que agora desperta o interesse dos seus filhos pelo seu valor económico...
Notas sobre a autora:
Rosamunde Pilcher nasceu na aldeia inglesa de Lelant, na Cornualha,no dia 22 de Setembro de 1924. Começou a escrever aos quinze anos.
Em 1942, quando terminou os estudos, alistou-se no Serviço Feminino da Armada Real e mais tarde trabalhou para o Ministério dos Negócios Estrangeiros.
A literatura foi apenas um refúgio da sua vida diária até que em 1987 obteve um êxito espectacular com Os Apanhadores de Conchas, número um nos Estados Unidos, no Reino Unido e na Alemanha.
Desde então, a sua narrativa, adaptada ao teatro e à televisão e traduzida para mais de trinta línguas, tornou-a numa da mais famosas autoras contemporâneas.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

TERRINA DE ATUM

Para quem não sabe, eu sou dadora de sangue e, de 4 em 4 meses, lá vou cumprir a nobre missão de doar "sangue risonho" que pode salvar uma vida... um pequeno gesto que nos toma meia hora (no máximo) e que pode ajudar tanta gente.
Na última vez que fui dar sangue, enquanto aguardava pela minha vez, folheava algumas revistas que estavam na sala de espera. Numa delas encontrei esta receita e, disfarçadamente, arranquei a página (é vergonhoso... eu sei...) e trouxe para casa.
Assim que pude experimentei a receita e fiquei com um belo petisco que tanto pode ser acompanhado de uma boa salada como servido num pic-nic para nos despedirmos do Verão...
2 latas de atum ao natural
2dl de natas
3 ovos
sal, pimenta e oregãos q.b. (acrescentei eu)

Num recipiente misture o atum desfiado com os ovos e as natas, junte os temperos e misture até que liguem todos os ingredientes.
Unte uma forma rectangular (usei uma forma de bolo inglês), verta o preparado de atum e leve ao forno, pré-aquecido a 200º, cerca de 15 minutos (deixei meia-hora).
Confirme que está pronto quando, ao espetar com uma agulha/palito na terrina, a extremidade saia seca.
Deixe arrefecer e desenforme, partindo em fatias e decorando a gosto.
Nota: o consumo de atum pode ajudar a diminuir a inflamação induzida pelos raios UVB e ajudar a prevenir não só os danos provocados pelo sol como também o cancro de pele.

domingo, 13 de setembro de 2009

PUDIM DE FRUTOS SILVESTRES - "PURPLE DAY"

Há 2 meses que ando a magicar que receita haveria de apresentar hoje, para responder ao desafio do dia da côr lançado pelo blog Delícias e Talentos... é que quando pensamos nas coisas tudo nos parece muito fácil, mas fazer um prato em que predomine a côr roxa, ainda por cima numa altura destas em que atravessei um período de muito trabalho, afinal é mais difícil do que parecia.
Foram feitas várias tentativas e o resultado final nunca me agradava, pois a côr nunca ficava como eu queria.
Até que me resolvi por este pudim que vi no blog da Zana e que, já que dava para ser feito com qualquer sabor à escolha, talvez servisse para este desafio... e serviu mesmo.
Não ficou com uma côr roxa muito acentuada, mas foi o que se pôde arranjar... e ainda por cima é muito fácil e rápido de fazer. Depois foi só fazer a decoração à minha maneira e fiquei com uma bela sobremesa para servir num almoço de família. Prova superada!!!
1l de leite
1 pacote de gelatina de frutos silvestres
1 lata de leite condensado
Aquecer bem o leite e juntar a gelatina até desfazer completamente.
Juntar o leite condensado e mexer bem para misturar.
Deitar numa forma previamente passada por água fria e levar ao frigorífico até solidificar (de preferência de um dia para o outro).
Desenformar com cuidado, molhando a forma com água morna para facilitar a tarefa.
Num tacho deitar 2 colheres de sopa de doce de amoras silvestres e 2 colheres de sopa de água.
Levar ao lume para dissolver bem e criar um calda, deitando depois por cima do pudim.
Decorar com frutos silvestres a gosto e levar novamente ao frio. Servir bem fresco.
Espero que tenham gostado da minha participação no Dia da Côr... agora estou a morrer de curiosidade para ver o que as minhas colegas prepararam para hoje. Aposto que vai ser um dia em cheio!!!

sábado, 12 de setembro de 2009

BACALHAU À BAIRRADA

Ando sempre numa busca constante por novas receitas de bacalhau, pois embora a minha filha não goste deste peixe, o meu marido pelo contrário adora. Eu, como não sou esquisita, como de tudo e como gosto muito de experimentar receitas novas, sempre que tenho tempo passo a net a "pente fino" para ver o que encontro.
Encontrei esta receita no Gastronomias... não é dos melhores pratos de bacalhau que já comemos, mas também já comemos coisas piores... eh eh eh!
Uma alternativa para quem quiser experimentar uma nova maneira de confeccionar este fiel amigo.
3 postas de bacalhau demolhado
1kg de batatas
3 cebolas grandes
4 ovos
azeitonas q.b.
leite q.b.
azeite q.b.
sal q.b.
pimenta branca moída na altura q.b.
1 gema de ovo

Faça um refogado com a cebola cortada às rodelas e azeite.
Coza o bacalhau, batatas e ovos separadamente.
Metade das batatas cortam-se às rodelas e das restantes faz-se um puré.
Num pirex dispõem-se em camadas da seguinte maneira: primeiro uma camada de bacalhau às lascas, uma de batatas, outra de ovos cortados às rodelas e ainda outra de cebolada.
A última camada deve ser de ovos.
Rega-se com leite e azeite e tempera-se a gosto com um pouco de pimenta e sal fino.
Cobre-se finalmente com o puré de batata e enfeita-se com as azeitonas
Pincela-se com a gema de ovo e leva-se ao forno a alourar.
Há um ano atrás falei-vos de: Lombo de Porco com Ameixas

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

CRUMBLE DE AMEIXA

A fruta da época é sempre a melhor, pois está madura no ponto certo (sem recurso a estufas e a métodos artificiais) e pode adquirir-se a um preço bastante acessível.
Mas se a fruta da época vier directamente da nossa horta é melhor ainda, certo?
O único senão é quando as árvores de fruto são fertéis de tal maneira que por vezes nem sabemos o que fazer com tanta fruta... era o caso da ameixeira que tenho na minha horta.
Com tanta ameixa em casa tive que andar a cuscar uma receita onde as pudesse usar e descobri esta do blog Pimenta Verde.
É uma sobremesa deliciosa e o crocante do crumble é de perder a cabeça.
30 ameixas médias (usei daquelas que parecem abrunhos)
120gr de açucar amarelo
1 colher de sopa de sumo de limão
1/2 cálice de vinho do Porto
175gr de farinha de trigo sem fermento
150gr de margarina
75gr de flocos de aveia

Pré-aqueça o forno a 190º.
Espalhe as ameixas (sem caroço e cortadas aos quartos) uniformemente num pirex médio.
Espalhe duas colheres de açucar por cima das ameixas, adicione o sumo de limão e 125ml de água fria.
Numa tigela larga coloque a farinha, o restante açucar, a manteiga e o vinho do Porto e amasse até ficar granulado.
Adicione a aveia e amasse bem.
Espalhe esta mistura por cima das ameixas e leve ao forno por 40 minutos.
O meu marido e a minha mãe não gostaram muito da sobremesa, mas em compensação eu e a filhota adoramos!!!